terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Personagens de todos os sistemas, uni-vos!


Um personagem de RPG é essencialmente um alter ego do jogador. As razões que levam o jogador a escolher olhos claros ao invés de escuros, cabelos longos em lugar da calvície, dois metros de altura em vez de um metro e sessenta, ser um elfo ou um anão são razões obscuras que podem depender do dia, da hora, das fases da lua, etc. Mas quando um jogador escolhe uma classe ele sabe exatamente porque o fez. As classes de personagem costumam definir muitas coisas em relação aos objetivos do personagem e sua importância dentro de um grupo. De modo geral, as classes são como um conjunto de características próprias de uma profissão ou estilo de vida e contam muito sobre o passado, o presente e o possível futuro do personagem. Por isso as classes são excelentes referências para jogadores iniciantes que desconhecem todas as possibilidades de um cenário de RPG, indicando um caminho lógico para a construção da planilha (ficha) e atuação do personagem dentro de um grupo. Ao mesmo tempo, jogadores mais experientes buscam na escolha de uma classe, determinar a dificuldade do jogo (só um jogador muito experiente escolheria ser um pacífico hobbit trabalhador numa odisséia para a destruição de um anel forjado pela própria encarnação do mal na terra-média).

A idéia de classe é bastante difundida nos sistemas de RPG e pode aparecer camuflada de muitas formas. Embora as classes aparentemente sejam mais comuns em jogos de temática medieval, isso não significa que a mesma idéia não exista em outros sistemas. Ao escolher a profissão que exercia antes de ser abraçado, um jogador de Vampiro acaba por definir que tipo de personagem este será (geralmente oscilando entre uma máquina-de-matar e o senhor-da-manipulaçã o). Nesse caso, quanto mais “normal” for o personagem, mais difícil será ganhar poder e enfrentar as dificuldades na não-vida. O extremo da classificação está em jogos no estilo D&D, onde as classes podem possuir seus próprios atributos físicos, vantagens únicas, desvantagens obrigatórias, bônus em habilidades, etc. Assim, um jogador tem sempre em mente a função que exerce dentro do grupo. Quando chegar a hora da batalha os Guerreiros, Arqueiros, Bárbaros e afins serão chamados as linhas de frente. Quando o jogo exigir malícia e furtividade, o ladrão prestará seus serviços. Quando o objetivo for se embrenhar numa floresta em perseguição ao mensageiro maligno, o Ranger o fará com maestria. E se tudo mais falhar, o Mago solta uma bola de fogo em todo mundo.

Evidentemente existem diversos cenários com diversas classes e em cada um deles os jogadores tem mais ou menos restrições ao construir seus personagens. Neste tipo de jogo, entram em cena ainda as classes especiais, que além de muito específicas e restritivas, geralmente possuem grande importância para o cenário em que se joga. As classes especiais são uma grande oportunidade de interpretação para jogadores experientes, uma vez que podem possuir características incomuns ou detestadas pela maioria dos jogadores, representando um grande desafio, além das vantagens e recompensas de pertencer àquela classe, o que faz tudo valer a pena.

Por outro lado, o extremo da não utilização das classes está em jogos como o GURPS, onde cada personagem é potencialmente qualquer coisa. Basta ter bom-senso e construir um personagem que poderia até mesmo ser uma pessoa. Esse tipo de jogo foge dos estereótipos e permite ao personagem um desenvolvimento mais livre. É claro que isso sempre dificulta a vida dos jogadores mais inexperientes além que causar alguma confusão na hora de dividir as tarefas dentro do grupo. Mas tudo isso não significa que as classes sumiram. Ao construir a planilha, sempre se imagina que tipo de personagem quer-se representar. Brutamontes truculentos, moradores de rua malandros e pessoas sábias com poderes mágicos nada mais são que genéricos das classes pré-estabelecidas.

Em suma, as classes estão presentes, de forma mais ou menos evidente, em todos os sistemas de RPG. A escolha das classes representa a vontade do jogador em criar uma figura lendária: seja uma guerreiro invencível, um mago poderoso ou o comerciante mais rico da Arábia. As classes também influenciam na dificuldade (portanto na diversão) na interpretação. As restrições impostas pelas classes em alguns sistemas não devem ser vistas como negativas, pois podem garantir a funcionalidade dos personagens, tornando a interpretação mais fácil ou mais difícil, à vontade do jogador. A liberdade dada aos jogadores em sistemas em que não há classes de forma oficial e pré-estabelecida deve ser usada com cuidado, pois seu principal objetivo é tornar possível a criação de personagens mais humanos e reais. De uma forma ou de outra, as classes têm um papel fundamental na organização dos jogos de RPG e a escolha de qualquer uma delas equivale responder uma velha questão: o que você quer ser quando crescer?
"A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes" - Karl Marx

Do Guardião da Torre de Albon, Carrião.



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Diretamente das profundezas do meu e-mail, excelente texto do Guardião Carrião.

Precisa dizer mais?


MJ...

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Mais um das profundezas do meu e-mail. Saudades, Michael...

Heineken - Impressionante!

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Desencavei das profundezas do meu e-mail... Impressionante! *-*

domingo, 20 de dezembro de 2009

Informações de que precisamos

Assista. Dá o que pensar.

Faltando no Trabalho

Cuidado: as vezes a preguiça pode ser fatal...

sábado, 19 de dezembro de 2009

Fat Bottomed Girls - Queen

Are you gonna take me home tonight
Ah down beside that red firelight
Are you gonna let it all hang out
Fat bottomed girls
You make the rockin’ world go round

Hey I was just a skinny lad
Never knew no good from bad
But I knew life before I left my nursery
Left alone with big fat fanny
She was such a naughty nanny
Heap big woman you made a bad boy out of me
Hey hey!

I’ve been singing with my band
Across the wire across the land
I seen ev’ry blue eyed floozy on the way
But their beauty and their style
Went kind of smooth after a while
Take me to them dirty ladies every time

Oh won’t you take me home tonight?
Oh down beside your red firelight
Oh and you give it all you got
Fat bottomed girls you make the rockin’ world go round
Fat bottomed girls you make the rockin’ world go round

Hey listen here
Now your mortgages and homes
I got stiffness in the bones
Ain’t no beauty queens in this locality (I tell you)
Oh but I still get my pleasure
Still got my greatest treasure
Heap big woman you gonna make a big man out of me
Now get this

Oh you gonna take me home tonight (please)
Oh down beside your red firelight
Oh you gonna let it all hang out
Fat bottomed girls you make the rockin’ world go round
Fat bottomed girls you make the rockin’ world go round
Get on your bikes and ride

Oooh yeah them fat bottomed girls
Fat bottomed girls
Yeah yeah yeah
Fat bottomed girls
Yes yes

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Por que mulher tem de ter o que apertar...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

GM vs. BILL GATES

Houve uma polêmica, onde Bill Gates criticou a situação da GM, falando que se a Indústria Automobilistica tivesse se desenvolvido tanto quanto a de Tecnologia da Informação, os carros custariam US$ 25,00 e andariam 400 km com um litro.

Vejam a resposta. Vale a pena ler, é inteligente!


Nota da GM sobre comentário de Bill Gates.

"Numa recente feira de informática (Comdex), o Sr. Bill Gates fez uma infeliz comparação da indústria de computadores com a automobilística declarando:

'Se a GM tivesse evoluído tecnologicamente, tanto quanto a indústria de computadores evoluiu, estaríamos dirigindo carros que custariam 25 dólares e que fariam 1000 milhas por galão (algo como 420 km/l)'.

A General Motors Company, em resposta à essa tese, afirma:

Se a Microsoft Corporation fabricasse carros:

  1. Toda vez que eles repintassem as linhas das estradas, você teria que comprar um carro novo.
  2. Ocasionalmente, dirigindo a 100 km/h , seu carro morreria na Auto-estrada sem nenhuma razão aparente, e você teria apenas que aceitar isso, sem compreender o por que! Depois, deveria religá-lo (desligando o carro, tirando a chave do contato, fechando o vidro saindo do carro, fechando e trancando a porta, abrindo e entrando novamente... Em seguida sentar se no banco, abrir o vidro, colocar a chave no contato e ligar novamente). Depois, bastaria ir em frente.
  3. Ocasionalmente a execução de uma manobra a esquerda poderia fazer com que seu carro parasse e falhasse... Você teria então que reinstalar o motor! Por alguma estranha razão você aceitaria isso como 'normal'..
  4. A Linux faria um carro em parceria com a Apple, extremamente confiável. Cinco vezes mais rápido e dez vezes mais fácil de dirigir. Mas apenas poderia rodar em 5% das estradas.
  5. Os indicadores luminosos de falta de óleo, gasolina e bateria seriam substituídas por um simples 'Falha Geral ou Defeito Genérico' (permitindo que sua imaginação identifique o erro!).
  6. Os novos assentos obrigariam todos a terem o mesmo tamanho de bunda.
  7. Em um acidente, o sistema de air bag perguntaria: 'Você tem certeza que quer usar o air bag?'.
  8. No meio de uma descida pronunciada, quando você ligasse o ar-condicionado o radio e as luzes ao mesmo tempo, ao pisar no freio apareceria uma mensagem do tipo 'Este carro realizou uma operação ilegal e será desligado!'
  9. Se desligasse o seu carro utilizando a chave, sem antes ter desligado o radio ou o pisca - alerta, ao ligá-lo novamente, ele checaria todas as funções do carro durante meia hora, e ainda lhe daria uma bronca para não fazer isto novamente.
  10. A cada novo lançamento de carro, você teria de reaprender a dirigir. Coisa fácil! Você voltaria a auto-escola para tirar uma nova carteira de Motorista.
  11. Para desligar o carro, você teria de apertar o botão 'Iniciar'
  12. A única vantagem: Seus netos saberiam dirigir muito melhor do que você!"

Nunca fale do outro sem ver os seus defeitos primeiro...

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Sim, é mais do que velho, mas e daí? É muito bom!