terça-feira, 25 de maio de 2010

The Guild - Do You Wanna Date My Avatar

Completamente Nerd. E surpreendentemente engraçado.


Problemas práticos da canalhice teórica

by João Baldi Jr.

Essa é uma coisa que já aconteceu com quase todo cara gente boa, legal ou bonzinho. Uma noite você ouve o seu centésimo “eu gosto de você, mas só como amigo” ou o seu sexagésimo “não estou pronta pra entrar num relacionamento sério” ou o seu nonagésimo oitavo “você é legal demais” e vai dormir revoltado com a vida. Aí no dia seguinte você começa a juntar as pecinhas, vê quais são seus colegas que mais se dão bem com as mulheres, lembra que o Zé Mayer sempre tem um final feliz nas novelas, lê duas notas no R7 sobre o Dado Dolabella e pensa “é isso, eu vou virar um canalha. Aí as mulheres vão me respeitar e gostar de mim”. Infelizmente, porém, passar de cara bonzinho pra canalha não é algo fácil como, sei lá, passar de Anakin pra Darth Vader (cortam sua mão, te queimam, você senta numa cama, um cara diz “riiiise” e pronto, tá resolvido,“e cara, como você ficou bem de preto!”).

Na verdade pra um cara bonzinho é muito complicado, praticamente impossível, se tornar um canalha de verdade. Primeiro por causa dos cacoetes que você pega sendo “gente boa”, numa espécie de LER de caráter, por assim dizer. Você está acostumado a se preocupar com a garota, a ligar no dia seguinte, a dar seu telefone verdadeiro, a responder de forma sincera perguntas diretas e vai ser muito complicado fazer a transição para coisas como não ligar, não se preocupar, dar o antigo telefone do seu pai (de outro estado e já cancelado) e perguntar de forma direta se ela vai querer transar hoje ou você vai ter que ir conversar com outra pessoa. E claro, mesmo se você fizer isso a sua consciência (que ainda é a de um cara bonzinho) vai te dizer que não, isso é errado, você foi um canalha e apenas Barney Stinson tem o direito de usar a Lei do Limão em encontros.

Também existem, é claro, as características mais inatas do cara canalha, como a confiança que ele praticamente exsuda, transpira e irradia (enquanto você apenas fica com as mãos suadas mesmo), a de que ele quase sempre é aquele cara que as garotas consideram charmoso, ainda que a gente não saiba dizer se ele é charmoso por ser canalha ou canalha por ser charmoso (e isso de ser charmoso é mais ou menos como ser vegetariano: pra nós que não somos não tem como entender de que jeito alguém consegue ser) entre tantos outros que são bem complicados de replicar, simular e que definitivamente não vão surgir do nada mesmo que seu amigo coloque um capuz e fique gritando “riiiiiise” a noite toda. (e sim, precisamos aprender a diferenciar as coisas legais e engraçadas das coisas produtivas)

Mas dentre todas essas características complicadas de imitar existem duas que são realmente complexas, que são a forma de pensar do canalha e a rotina do canalha. Afinal, o canalha deve (ao menos teoricamente) pensar da mesma forma que um predador bem treinado: onde você vê garotas ele vê alvos, onde você vê um papo inocente ele vê o começo de uma cadeia de fatos que levará inevitavelmente a sexo sadomasoquista numa banheira e onde você um possível relacionamento ele vê, sei lá, um sabre de luz portado por um ninja assassino. Ou algo assim. Da mesma forma a rotina dele é focada apenas no processo de conquista, porque boa parte do tempo dele é dedicado a conseguir garotas, seja pelos meios que for. Ou seja, canalhas não tem tempo pra maratonas de Lost, canalhas não atualizam seus blogs (ou se fazem, é de forma muito esparsa e apenas com vídeos e fotos), canalhas não sabem o que está acontecendo em Brightest Day ou Heroic Age (e como assim ressuscitaram o Aquaman, hein? pra que? pra matar ele de novo semana que vem?) e sério, canalhas não fazem campeonatos de X-Box no meio da semana. Não, nem mesmo Fifa, meu caro.

E disso ficam 3 lições importantes pra vida de qualquer cara “bonzinho”: ser canalha é mais complicado do que parece, ser um cara legal te ajuda a estar em dia com seus quandrinhos e seriados e…bem, canalhas podem ter mais sorte com as mulheres mas você sempre poderá descontar isso surrando-os impiedosamente no Marvel VS Capcom (quando eles tiverem tempo pra isso).

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J, você escreve o que eu penso. Isso não vale.

domingo, 16 de maio de 2010

The Whole of the Moon

I pictured a rainbow
you held it in your hands
I had flashes
but you saw the plan
I wandered out in the world for years
while you just stayed in your room
I saw the crescent
you saw the whole of the moon!
The whole of the moon!

You were there at the turnstiles
with the wind at your heels
You stretched for the stars
and you know how it feels
To reach too high
too far
Too soon
you saw the whole of the moon!

I was grounded
while you filled the skies
I was dumbfounded by truth
you cut through lies
I saw the rain-dirty valley
you saw Brigadoon
I saw the crescent
you saw the whole of the moon!

I spoke about wings
you just flew
I wondered, I guessed, and I tried
you just knew
I sighed
but you swooned
I saw the crescent
you saw the whole of the moon!
The whole of the moon!

With a torch in your pocket
and the wind at your heels
You climbed on the ladder
and you know how it feels
To GET too high
too far
Too soon
you saw the whole of the moon!
The whole of the moon!

Unicorns and cannonballs,
palaces and piers,
Trumpets, towers, and tenements,
wide oceans full of tears,
Flags, rags, ferry boats,
scimitars and scarves,
Every precious dream and vision
underneath the stars

You climbed on the ladder
with the wind in your sails
You came like a comet
blazing your trail
Too high
too far
Too soon
you saw the whole of the moon!

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Porquê? Bem, eu sempre gostei dessa música - e é a única que conheço dos Waterboys... A letra é surpreendentemente linda, e me faz pensar bastante...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Antigravidade?



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O.O
Fonte: Estadão

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Top 5 – Problemas de se tornar o último solteiro do grupo

João Baldi Jr.

A surpresa: Uma noite você está com vários amigos solteiros, fazendo coisas de solteiros em lugares de solteiros como, sei lá, ir pra um bar dizer pra garotas que elas deveriam te beijar porque você está com uma doença degenerativa muito grave que só te dá mais 3 horas de vida. ("Ah, e meu relógio está atrasado, meu deus!") E logo depois, na semana seguinte, você tenta telefonar pros seus amigos e um diz que tem um ensaio de batizado, o outro diz que parou de beber e um terceiro diz que vai sair pra uma noite de vinhos e queijos. Aí você nota que casais são como gremlins, eles parecem fofos, você anda com eles, mas um dia um deles se molha após as 22:00 e tudo que você vê são casais ao seu lado. Engraçado, mas de modo algum civilizado.

O abandono: Se para um casal apaixonado bastam um e o outro (óun), um solteiro depende de toda uma rede social de contatos, amizades, wingmen, informantes e consultores. Mais do que uma atividade solitária, estar solteiro é uma atividade social que exige toda uma logística e todo um suporte que claramente ficam prejudicados quando todo o seu grupo de apoio simplesmente decide debandar e assumir relacionamentos, sem a menor consideração pelo vácuo que isso vai deixar na sua vida. Então depois, quando você começa a sair aos finais de semana para beber com um amigo imaginário chamado Steve, que gosta de contar piadas de comunista e cuja música favorita é Baby's got back, as pessoas não tem a menor razão em chamar você de maluco.

A felicidade lisérgica: Pessoas apaixonadas são muito, mas muito, mas muito sorridentes. Eu posso dizer, com segurança, que no último feriado eu vi mais dentes do que vários dentistas profissionais com mais de 20 ou 25 anos de experiência já devem ter visto e ainda que isso seja uma coisa legal, porque eu sinceramente fico feliz pelos meus amigos apaixonados (exceto quando eles cantam Bon Jovi, começam o lance do “desliga você”, “ah, não, desliga você” ou usam apelidos carinhosos como “pupuzinha do papai”) isso é um pouco chato porque quase sempre te torna o ranzinza, o chato, o reclamão do grupo. O carro bate, o hotel pega fogo, existem tubarões no mar, a cidade é invadida por um homem gigante vestido de lagarto segurando uma baguete de plutônio e tudo que eles conseguem dizer é “nossa, amor, que pôr-do-sol lindo, não é, fofuchinha?” sobrando sempre pra você a tarefa de dizer que tem algo de errado acontecendo. É uma baguete de plutônio, pelo amor de deus!

A pressão: Uma coisa que você descobre quando se torna o último solteiro de um grupo é que existe uma grande pressão para que você mude de status, seja achando uma namorada (o que fecharia o grupo só em casais) ou morrendo (o que fecharia o grupo só em casais e possivelmente facilitaria a divisão dos taxis na hora de sair). Tal qual um cadáver resultante de uma vendetta mafiosa ou a coleção de pornô de um recém-casado, começarão as tentativas de desovar você pra qualquer lado possível, assim como uma pressão pra que você leve qualquer relacionamento seu mais a sério, desde seu relacionamento com alguma garota até seu cartão de milhagem.

A paranóia: Mesmo que seja uma decisão totalmente voluntária da sua parte, sempre que todo mundo está namorando e você não, acabam vindo a sua mente perguntas do tipo “por que só eu estou solteiro? qual o motivo? eu tenho algum problema?”. E ainda que em certos casos (como o meu, por exemplo) as respostas sejam claras , esse tipo de pergunta sempre acaba minando parte da sua confiança e te deixando na paranóia de que você está sozinho por algum tipo de razão ou problema que você tenha. O que, ainda que seja a mais pura e absoluta verdade, não deixa de ser um troço chato pra se pensar.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

"Nada há que seja verdadeiramente livre nem suficientemente democrático. Não tenhamos ilusões, a Internet não veio para salvar o mundo."
José Saramago, sobre a Internet
"Nem sequer é para mim uma tentação de neófito. Os tais 140 caracteres refletem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido."
José Saramago, sobre o Twitter

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Homens: mulher bonita faz mal à saúde


Homens, cuidado: ficar frente a frente com uma mulher bonita faz mal à saúde. É o que sugere um estudo de cientistas da Universidade de Valência, na Espanha. Os pesquisadores descobriram que, se um homem passa pelo menos cinco minutos ao lado de uma bela mulher, seu corpo acelera a produção do hormônio cortisol, que aumenta a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue.

O cortisol é produzido pela glândula supra-renal quando uma pessoa encontra-se sob stress físico ou psicológico. A produção acelerada desse hormônio está relacionada a problemas cardíacos. O efeito "prejudicial" da mulher bonita é ampliado se o homem considera que ela é "muita areia para o seu caminhãozinho".

Durante a pesquisa, os cientistas examinaram o comportamento de 84 rapazes. Os voluntários recebiam um Sudoku para solucionar e eram, então, encaminhados a uma sala onde estavam um homem e uma mulher. Pouco tempo depois, a mulher deixou a sala. Sozinhos com outro homem, os voluntários não apresentaram quaisquer alterações nos níveis de cortisol. Já quando o homem deixou a sala e os rapazes ficaram sozinhos com a mulher, seus níveis do hormônio ficaram elevados.

"O estudo mostra que o nível de cortisol dos homens aumenta após um rápido contato de cinco minutos com uma mulher jovem e atraente", afirmaram os pesquisadores. Em pequenas doses, o cortisol pode ter efeito positivo, como um aumento das sensações de alerta e bem-estar. Em níveis mais altos, porém, o hormônio eleva o risco de diabetes, hipertensão, impotência sexual e ataque cardíaco.

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O.O Eu SEMPRE desconfiei disso... Fonte: Veja

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Coisas inúteis de sexta #2: a Pedra USB

por Paula Rothman

Eu havia separado alguns produtinhos para a seleção de hoje de objetos que não possuem uma utilidade intrínseca – que existem sem propósito, foram feitos consumindo recursos sem finalidade alguma. Eles estavam prontos para publicação quando me deparei com algo que, sozinho, valia por mil posts:

A Pedra de Estimação USB.

É sério. Estamos falando de uma pedra. Com uma porta USB. E ponto.

Você, leitor sagaz e antenado no universo tecnológico, deve estar se perguntando: “mas o que faz esta pedra com entrada USB?”. Bom, ela não faz nada.

Ela é uma PEDRA. Ponto. Com uma porta USB. Ponto. “Não é possível. Ela deve acender alguma luz, emitir sons, ser um pen drive disfarçado, rodar algum software…”. Não. Ela não faz nada.

Para não ser injusta com a ThinkGeek, a ideia do produto era reproduzir um experimento de marketing da década de 70 cujo objetivo, resumidamente, era ganhar dinheiro deixando as pessoas felizes.

Acho que a explicação do lojista diz tudo: “Simplesmente conecte o cabo USB em uma entrada livre do seu computador e deixe a diversão começar. A USB Pet Rock instantaneamente começará a fazer sua mágica. As pessoas irão parar para te perguntar o que ela faz. A cada vez, você pode inventar uma resposta diferente, pois não importa o que você diga, será melhor do que a verdade – porque as USB Pet Rocks não fazem coisa alguma. A não ser fazer você sorrir. Elas confundem seus amigos e colegas de trabalho, o que o fará sorrir ainda mais. Então compre a sua hoje e nos ajude a ficar rico amanhã”.

Toda essa diversão é garantida por US$9,99.

Uhu.

Se você também viu algo que não possui uma “utilidade intrínseca”, aceito sugestões aqui para o blog. Mande um e-mail para contateinfo@abril.com.br ou no Twitter @paularothman. Ah, e todos os comentários aqui são bem vindos.

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Gente, eu quero. Fonte: Info

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Perfeito. By Lá Fora