Sem nunca parar
Pequenas coisas vão ficando pra trás
O desejo de aprender
Ficou na segunda escola
O seda da pele
Numa mesa de trabalho
A inocência para amar
Na terceira desilusão
A melodia das palavras
No ruído do avião
O brilho do olhar
Em algum ponto do caminho
A vontade de abraçar
No vício de ficar sozinho
Solitário desde então.
Por sempre andar, andar
Sem nunca parar
Pequenas coisas vão ficando pra trás
Tudo foi se desprendendo
Levado pelo vento
Eu sou o que chegou ao fim
É assim que eu me apresento
Com o que sobrou de mim
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Paralamas, do CD Hey Na Na. Surpreendentemente parecido.
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