quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dicas ao jovem escriba

Por Xico Sá.

Muitos estudantes e profissionais de jornalismo no começo das suas carreiras, além de curiosos em geral sobre a profissão, escrevem a esta coluna perguntando sobre livros interessantes ou fundamentais para o ofício. Com ou sem a exigência do diploma, ler ainda é o nosso melhor jeito de ter uma boa formação.

Nesse capítulo, aliás, as moças têm dado um baile nos marmanjos. Pesquisas revelam que as fêmeas são mais adeptas à leitura do que os toscos dos machos.

Deixo aí, portanto, uma modesta lista com obras que valem por um curso completo para um jornalista-escritor ou vice-versa. Principalmente aos que se interessam pelo chamado jornalismo literário:

A Alma Encantadora das Ruas – de João do Rio (disponível por diversas editoras) – O dândi carioca que sabia tudo sobre a arte de flanar pela cidade e tirar dela, ainda em 1908, belas histórias.

Um Bom Par De Sapatos E Um Caderno De Anotações – Como Fazer Uma Reportagem – de Anton Tchekhov (editora Martins Fontes). Toda a riqueza de observação e detalhes que usava nos seus contos e peças, a favor do jornalismo-literário em uma reportagem de viagem.

Balas de Estalo - Reunião de crônicas políticas e de costumes de Machado de Assis – Publicado por várias editoras.

Dez Dias que Abalaram o Mundo - John Reed (ed.Conrad) – De uma forma eletrizante, punk-rock mesmo, o autor narra os acontecimentos da revolução russa de 1917.

Paris é Uma Festa – E. Hemingway (ed.Bertrand Brasil) – As peregrinações boêmias de um dos maiores narradores americanos e a sua convivência com grandes artistas franceses. Para aprender a escrever e observar o mundinho artístico.

Na Pior em Paris e Londres - George Orwell (Companhia das Letras, coleção Jornalismo Literário) – A experiência de miserável do autor de 1984. Aula de escrita e humanismo pelos subterrâneos das cidades.

O Segredo de Joe Gould – de Joseph Mitchell (Cia das Letras) – Aula genial de como fazer um perfil de um puta personagem praticamente anônimo de NY, um desses vagabundos que vemos por e mal sabemos da sua genialidade.

Malagueta, Perus e Bacanaço – de João Antônio (ed.Cosac & Nayfi) – O universo marginal dos salões de sinuca, rodas de sambas e madrugadas nos bares. Narrativa coloquial e maldita.

Dicas Úteis para uma Vida Fútil – Um Manual para a Maldita Raça Humana – Mark Twain (ed. Relume Dumará) – Um grande almanaque com dicas de etiqueta, moda, comportamento, costumes. Tudo da forma mais mordaz possível. Pra rir e aprender.

O Perigo da Hora – O século XX nas páginas do The Nation (ed.Scritta). Textos de gênios do jornalismo e da literatura como Kurt Vonnnegut, H.L. Mencken, Gore Vidal, John dos Passos entre outros bambas.

O Livro dos Insultos - H.L.Menken (Cia das Letras) – Influência importante para muita gente no Brasil, como Ruy Castro e Paulo Francis. Por exemplo, com Menken você aprende a ser crítico, ácido e ter uma pena maldita.

Medo e Delírio em Las Vegas – Hunter Thompson (ed.Conrad) – Na lista não poderia faltar pelo menos uma obra-prima do rei do jornalismo gonzo, a forma mais maluca e ousada de contar histórias. Foi adaptado para o cinema em 1998, pelo diretor Terry Gilliam.

Sim, não esqueçam, tudo do Nelson Rodrigues, óbvio ululante.

& MODINHAS DE FÊMEA
Com vocês, Danuza Leão, falando sobre o nosso tema preferido: “Eu não trairia um marido porque, quando olhasse para ele, teria de dizer: Pô, mas esse cara é um corno!”. E eu não quero um corno como marido.

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Digamos que são referências...

Life explained by Graphs...

A Vida Explicada em Gráficos:





















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Muita coisa que faz sentido... =/

domingo, 10 de outubro de 2010

Dois pesos...

Maria Rita Kehl - O Estado de S.Paulo

Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.

Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.

Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.

Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.

O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".

Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.

Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.

Fonte: O Estado de São Paulo

Um charuto

Por Walter Hupsel . 07.10.10 - 18h27

Às vezes, disse Freud, um charuto é apenas um charuto. Esta frase é quase uma regra metodológica para as investigações da psicanálise. Se muitas coisas fazem sentido e merecem análise, algumas outras são desprovidas de significados psicanalíticos.

Um charuto pode não ter nenhuma relação com a “fase oral” ou com qualquer componente simbólico, pode ser apenas o prazer do gosto ou da nicotina percorrendo o corpo, apenas um mero charuto. A dificuldade está em separar o que é apenas um charuto e o que pode significar outras coisas.

Às vezes fico pensando se não é uma espécie de “whishful thinking” às avessas, uma paranóia minha, um medo ou uma espécie de inveja do heroísmo de tempos de trevas, aquela coisa babaca e pueril de saudades de um tempo que não se viveu. Juro que queria que fosse isso, mas a realidade insiste em me provar o contrário.

Estas eleições, que contrariando todos os institutos de pesquisa continuarão até o dia das bruxas, tem tudo para ser um divisor de águas na história brasileira. Mas estas águas não são insípidas e inodoras, são mais sujas e fétidas que as do sólido rio Pinheiros em dias de verão paulistano. Os exemplos são vários, mas ficarei com um que é paradigmático do nível de radicalidade ao qual chegamos neste pleito (e olhe que ainda só temos quatro dias de segundo turno).

Na terça-feira passada, começaram a rolar informações desencontradas que a colunista de “O Estado de São Paulo”, a grande Maria Rita Kehl, teria sido demitida do jornal por conta de um texto seu chamado “Dois pesos…”, no qual ela desconstroi os argumentos daqueles que são contra o Bolsa-Família, que querem contratar porteiros pagando R$ 200 reais por mês e ficam bravinhos porque não acham mais quem se disponha a aceitar o salário.

Mais de 24 horas depois e nenhuma confirmação ou uma negativa dos boatos por parte do jornal. Nada! Os boatos ganharam força nesse silêncio.

Esse fato, por si só, já seria revelador do tempo em que vivemos. As pessoas acreditaram que a colunista teria sido mesmo demitida por conta de uma opinião acerca de votos e escolhas legítimas. Arrisco dizer que em outros tempos isso não só não aconteceria (a demissão) como ninguém daria menor ouvido aos boatos, pois não faria sentido ter um colunista demitido por emitir uma opinião, salvo xingar seu patrão num texto publicado.

Se as pessoas acreditaram é porque para elas isso fez sentido, foi percebido como razoável e racional. A tese da demissão coube perfeitamente no contexto, sem nenhum descompasso, sem patologias ou alienação.

Tanto fez sentido racional que, ao que parece, a demissão foi confirmada na noite desta quarta-feira, pelo menos a filha dela publicou o fato num site. E numa entrevista publicada hoje no portal Terra, a psicanalista desabafa: “Fui demitida por um delito de opinião”.

Não quero apelar aqui a argumentos de autoridade (ela está entre os maiores intelectuais do país) e nem mesmo enveredar pelo caminho da liberdade que tem um jornal em só manter pessoas alinhadas à sua forma de pensar. É óbvio que os Mesquitas podem fazer o que quiserem com o seu papel impresso, inclusive jogar a credibilidade no lixo.

Mas, novamente, é revelador que a pluralidade da grande mídia tenha se restringindo tanto assim. É mais revelador ainda se levarmos em consideração que o referido artigo começava da seguinte maneira: “Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas.”

Maria Rita não imaginava, e nenhum de nós, que as palavras “digna” , “honestidade” e “discussão” apareceriam, com transparência e sinceridade, pela última vez nas páginas dos Mesquitas naquele sábado.

“O Estado de São Paulo” publicou o texto na véspera de uma eleição que parecia decidida. Posou de plural. A eleição se prolongou, a máscara caiu…

A única razão que vejo é o tempo, é o contexto político destas eleições. Não entendo o porque de tamanha ojeriza e bílis terem aflorado nesta disputa eleitoral (até tenho hipóteses e elas têm relação com um medo de radicalizarem contra uma figura carismática como Lula. Sem este, perderam os pudores…) Mas vejo um clima pior que o de 1989, mais sectário e mais intolerante, um clima no qual cabe, perfeitamente, a demissão de Maria Rita.

A impressão que tenho é que na grande mídia não há mais espaço para o contraditório, para opiniões divergentes, que os jornais de circulação nacional se transformaram em espaços monolíticos de expressão de uma, e apenas uma, opinião. (Lembram da demissão do editor na National Geographic?)

Não me parece destempero ou atos isolados. Este pode ser um ponto de não-retorno, um beco sem saída, e pode indicar o comportamento futuro do grandes grupos midiáticos: informações herméticas, fechadas, incólumes ao debate, não arejadas. Pode indicar a tendência da velha imprensa se tornar apenas máquinas de propaganda despudoradas e desesperadas para recuperar o poder que tiveram.

Talvez seja cedo pra arriscar como se comportarão no futuro, mas, ao mesmo tempo, esta parece ser a tendência, o potencial deletério.

Claro que, se forem verdades as minhas imaginações, novas formas de informação tomarão o lugar das velhas, numa eterna luta de gato e rato, como, aliás, já vem acontecendo.

Às vezes um charuto é apenas um charuto. Muitas vezes não! E se o charuto não for apenas um charuto, quem levou fumo não foi só a Kehl. Fomos nós!

Fonte: Yahoo! Opinião

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Pois é... Li os dois textos por coencidência, e não quero que sumam...

domingo, 12 de setembro de 2010

Ópera em idioma klingon (!) estreia na Holanda


HAIA, 10 de setembro (Reuters Life!) - DaHjaj 'oH Qaq jaj vaD bI'reS. Não, sua tela não está quebrada. A frase no idioma klingon significa "hoje é um bom dia para a ópera".

A língua inventada foi falada pela primeira vez por alienígenas fictícios do universo de "Jornada nas Estrelas" e depois adotada por seres humanos pelo mundo.

Agora, o estranho idioma está sendo usado em uma ópera, que estreia na sexta-feira na cidade holandesa de Haia.

A ópera é um dos pilares da cultura Klingon, que faz parte dos fundamentos de "Jornada nas Estrelas", e levou à criação do espetáculo "U" (representando "universo" ou "universal).

"Os Klingon são conhecidos por serem amantes da ópera, mas ao mesmo tempo muito pouco se sabe da ópera Klingon por aqui, então até onde eu saiba esse é um desafio muito interessante para fazer de forma autêntica, ou tão autêntico quanto possível", disse o criador Floris Schonfeld à Reuters TV.

O espetáculo de 90 minutos conta a história de Kahless o Inesquecível, conhecido como o primeiro imperador Klingon. Os ingressos estão à venda para as apresentações no teatro de Zeebelt, que tem cerca de 100 lugares.

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O.O Klingons gostam de ópera?? Fonte: Yahoo Notícias

Há 44 anos, começava a Jornada nas Estrelas

por Carlos Orsi

Esta semana foi meio cheia, então não consegui postar no dia certo, mas vamos lá: em 8 de setembro de 1966, ia ao ar, nos Estados Unidos, o primeiro episódio de Jornada nas Estrelas a ser exibido — The Man Trap, no qual um monstro alienígena se faz passar pela ex-namorada do Dr. McCoy.

Man Trap não foi o primeiro episódio produzido — todos provavelmente conhecem a história de como o primeiro piloto, The Cage, estrelado por Jeffrey Hunter no papel de capitão Christopher Pike, foi rejeitado por ser “intelectual demais”. Quando Hunter se recusou afazer um segundo piloto, o caminho estava aberto para a entrada de William Shatner na história.

(Man Trap também não é o segundo piloto; nesse, Onde Nenhum Homem Jamais Esteve, o médico não era McCoy)

Eu me lembro de estar no último ano de faculdade quando houve a celebração dos 25 anos do seriado, o que faz de mim uma pessoa velha o suficiente para ter assistido a Jornada nas Estrelas na TV aberta (era na Bandeirantes?), mas jovem demais para ter pego a estreia do programa. Na época do jubileu de prata, escrevi um artigo curto para um fanzine sobre a série — antes do PDF, essas coisas eram feitas em sulfite e xerox.

Quase quatro décadas e meia depois do início, Jornada nas Estrelas é um fenômeno difícil de analisar. A perspectiva histórica, nesse caso, não ajuda muito, porque produz facilmente duas avaliações extremas — ”seriado brega e datado idolatrado por nerds” ou “obra genial e visionária de ficção científica” — que não são, nenhuma delas, exatamente corretas.

Sou suspeito para falar, mas creio que a verdade está mais perto da segunda posição, com mais ênfase em visionária — pelos caminhos que abriu em sua mídia específica, a televisão — do que realmente em genial.

Talvez Jornada nas Estrelas tenha sido o primeiro (o único?) seriado de TV a gerar numa espécie de mitologia que acabou ganhando vida própria, não só se mantendo nos períodos em que não havia nenhum produto da franquia sendo exibido como, ainda, penetrando a cultura popular (veja-se a quantia incontável de paródias e citações — e o fato de o primeiro ônibus espacial construído pelos EUA ter se chamado Enterprise).

O filme mais recente, de 2009, parece ser mais um indício disso. Lembro-me de ter lido em algum lugar que uma pessoa envolvida na produção, perguntada se o público não estranharia ver os personagens da série original na pele de novos atores, teria respondido algo na linha de “Hamlet também foi interpretado por diversos atores diferentes”.

Hamlet e Capitão Kirk! Talvez uma comparação melhor fosse não com um personagem tão fortemente associado a um autor único e a uma obra famosa, mas com uma figura mítica, protagonista de ciclos de histórias, como Hércules — ou, melhor ainda, Jasão (que comandava uma nau) e Teseu (que seduziu a filha do vilão, algo tipicamente “kirkiesco”).

Abaixo, a abertura da segunda temporada da série, onde DeForest Kelley/Dr. McCoy já aparecia nos créditos iniciais:

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De volta, depois de um longo inverno (mas ainda sem chegar ao verão) indo aonde Homem Nenhum Jamais Esteve... Fonte: Blogs do Estadão


sábado, 12 de junho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Enjoy the silence...

Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm


Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm

Enjoy the silence...

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Tão simples. E tão verdade.