quarta-feira, 30 de setembro de 2009

De novo a questão Quem Diabos Aparece Aqui?

Segundo o contador ali em baixo - éééé, caríssimo leitor: ele existe, e funciona! - meu maior sucesso é meu post sobre o fechamento do Dragão Banguela - um dos poucos blogs que acompanho, que aliás já voltou a funcionar, graças a Deus e à insistência de uma multidão. A maioria das pessoas chega aqui via Google Search - Valeeeeu São Google! Estamos aí! - e uma minoria vem direto aqui - que devem ser aquelas pessoas a quem costumo dizer que o Blog existe... Ou seja, não sou um sucesso da net - e nem queria sê-lo :p Minha idéia com esse Blog é apenas um cantinho para guardar as coisas que gosto, que são muitas e cada vez mais.

Isso de Blog meio que vicia...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Café da manhã no McDonald's

Esta é uma bela história e é também uma história real, por favor, leia-a até o fim! (Após o final da história, alguns fatos bastante interessantes!)

Sou mãe de três crianças (14, 12 e 3 anos) e recentemente terminei a minha faculdade.
A última aula que assisti foi de sociologia...

O professor dava as aulas de uma maneira inspiradora, de uma maneira que eu gostaria que todos os seres humanos também pudessem ser.

O último projeto do curso era simplesmente chamado "Sorrir": a classe foi orientada a sair e sorrir para três estranhos e documentar suas reações.

Sou uma pessoa bastante amigável e normalmente sorrio para todos e digo oi de qualquer forma. Então, achei que isto seria muito tranqüilo para mim.

Após o trabalho ser passado para nós, fui com meu marido e o mais novo de meus filhos numa manhã fria de Março ao McDonald's. Foi apenas uma maneira de passarmos um tempo agradável com o nosso filho.

Estávamos esperando na fila para sermos atendidos, quando de repente todos a nosso redor começaram a ir para trás, e então o meu marido também fez o mesmo. Não me movi um centímetro: um sentimento arrebatador de pânico tomou conta de mim, e me virei para ver a razão pela qual todos se afastaram.
Quando me virei, senti um cheiro muito forte de uma pessoa que não toma banho há muitos dias, e lá estava na fila dois pobres sem-teto.

Quando eu olhei ao pobre coitado, próximo a mim, ele estava "sorrindo". Seus olhos azuis estavam cheios da Luz de Deus, pois ele estava buscando apenas aceitação. Ele disse: Bom dia! enquanto contava as poucas moedas que ele tinha amealhado. O segundo homem tremia suas mãos, e ficou atrás de seu amigo. Eu percebi que o segundo homem tinha problemas mentais e o senhor de olhos azuis era sua salvação.

Eu segurei minhas lágrimas, enquanto estava lá, parada, olhando para os dois.

A jovem mulher no balcão perguntou-os o que eles queriam. Ele disse, "Café já está bom, por favor...", pois era tudo o que eles podiam comprar com as poucas moedas que possuíam... (Se eles quisessem apenas se sentar no restaurante para se esquentar naquela fria manhã de março, deveriam comprar algo. Ele apenas queria se esquentar).

Então eu realmente sucumbi àquele momento, quase abraçando o pequeno senhor de olhos azuis. Foi aí que notei que todos os olhos no restaurante estavam sobre mim, julgando cada pequena ação minha. Eu sorri e pedi à moça no balcão que me desse mais duas refeições de café da manhã em uma bandeja separada. Então, olhei em volta e vi a mesa em que os dois homens se sentaram para descansar. Coloquei a bandeja na mesa e coloquei minha mão sobre a mão do senhor de olhos azuis. Ele olhou para mim, com lágrimas nos olhos e me disse, "Obrigado!!"

Eu me inclinei, acariciei sua mão e disse "Não fui eu quem fiz isto por você, Deus está aqui trabalhando através de mim para dar a você esperança!!"

Comecei a chorar enquanto me afastava deles para sentar com meu marido e meu filho. Quando eu me sentei, meu marido sorriu para mim e me disse, "Esta é a razão pela qual Deus me deu você, querida, para que eu pudesse ter esperança!!".

Seguramos nossas mãos por um momento, e sabíamos que pudemos dar aos outros hoje algo pois Deus nos tem dado muito.

Nós não vamos muito à Igreja, porém acreditamos em Deus. Aquele dia, me foi mostrada a Luz do Doce Amor de Deus.

Retornei à aula na faculdade, na última noite de aula, com esta história em minhas mãos. Eu entreguei "meu projeto" ao professor e ele o leu. E então, ele me perguntou: "Posso dividir isto com a classe?" Eu consenti enquanto ele chamava a atenção da classe para o assunto. Ele começou a ler o projeto para a classe e aí percebi que como seres humanos e como partes de Deus nós dividimos esta necessidade de curarmos pessoas e de sermos curados.

Do meu jeito, eu consegui tocar algumas pessoas no McDonald's, meu filho e o professor, e cada alma que dividia a classe comigo na última noite que passei como estudante universitária.

Eu me graduei com uma das maiores lições que certamente aprenderei:

ACEITAÇÃO INCONDICIONAL.

Que muito amor e muita compaixão seja enviada a todos que lerem esta mensagem e aprenderem a:
AMAR AS PESSOAS E USAR AS COISAS
E NÃO AMAR AS COISAS E USAR AS PESSOAS

Um anjo foi enviado para assistir você. Para que este anjo posso trabalhar, envie isto para pessoas que também precisam de anjos em suas vidas.

Um Anjo escreveu:
Muitas pessoas entrarão e sairão de sua vida, mas apenas os verdadeiros amigos deixarão pegadas em seu coração.
Para se controlar, use sua mente...

Para controlar os outros, use seu coração...
Deus dá a cada pássaro seu alimento, mas Ele não joga nenhum alimento em seus ninhos...
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Lindo. Linsolindolindo. Recebi por e-mail :)

domingo, 20 de setembro de 2009

Rodrigo Apresenta:




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Essa é uma experiência. Stromboli é uma música da Marina do disco O Chamado, com letra de Alvin L. Desde que a ouvi pela primeira vez, eu a imaginei desenhada - eu nunca tive mão para desenhar algo conforme imagino. Aí caiu a ficha: e se eu usasse as imagens de um desenhista fazendo uma "colagem digital" para ilustrar o que me vem à cabeça? Para o que imaginava, Milo Manara era a primeira escolha. Gosto muito do resultado, que me animou para mais algumas experiências nessa linha. Agradeço à Marina, pelo excelente disco, ao Alvin L., por ter escrito algo que eu queria ter escrito e ao Milo Manara, por conseguir mostrar minhas fantasias tão bem.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada

Carrego para onde vou
O peso do meu som
Lotando minha bagagem
O meu Maracatu pesa uma tonelada de surdez
E pede passagem

O meu Maracatu pesa uma tonelada

Sempre foi sinfônico-atômico
Agora biônico e eletron-sansônico
Alterando as batidas
No azougue pesado
Em ritmo crônico
Tropa de todos os baques existentes
De longe tremendo e rachando os batentes
Mutante até lá adiante
Pois a zoada se escuta distante
Levando o baque do trovão
Sempre certo na contramão

Carrego para onde vou
O peso do meu som
Lotando minha bagagem
O meu Maracatu pesa uma tonelada de surdez
E pede passagem

O meu Maracatu pesa uma tonelada
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Nação Zumbi! Ouvi isso um dia desses (tenho muita música que nunca ouvi =/) e achei a minha cara.
O meu Maracatu pesa uma tonelada.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Space Oddity

Ground control to Major Tom
Ground control to Major Tom
Take your protein pills and put your helmet on
Ground control to Major Tom
(10, 9, 8, 7)
Commencing countdown, engines on
(6, 5, 4, 3)
Check ignition, and may God's love be with you
(2, 1, liftoff)

This is ground control to Major Tom,
You've really made the grade
And the papers want to know whose shirts you wear
Now it's time to leave the capsule if you dare
This is Major Tom to ground control
I'm stepping through the door
And I'm floating in the most peculiar way
And the stars look very different today

For here am I sitting in a tin can
Far above the world
Planet Earth is blue, and there's nothing I can do

Though I'm past 100,000 miles
I'm feeling very still
And I think my spaceship knows which way to go
Tell my wife I love her very much, she knows

Ground control to Major Tom,
Your circuit's dead, there's something wrong
Can you hear me Major Tom?
Can you hear me Major Tom?
Can you hear me Major Tom?
Can you...
Here am I floating round my tin can
Far above the moon
Planet Earth is blue, and there's nothing I can do...

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O Suprassumo da Fuga. David Bowie, da boa época. E eu sempre choro quando leio...

domingo, 13 de setembro de 2009

Um case de iPhone baratinho, mas frágil

Em tempos de crise, recessão, bolhas especulativas e recuo de investimento, não dá pra gastar uma fortuna em meros detalhes, não é mesmo? Por isso, seu case de iPhone pode ser o mais barato possível.Batizado corretamente de “Case de iPhone da Recessão”, essa capa “protetora” é feita de... papelão. Mas se você acha que esse case é muito simplão pra você, saiba que a Case-Mate, que vende a ideia, até personaliza a parte de trás dele. Mas, diferente da Apple, que faz isso cravado em alumínio, o formato usado aqui é mais rústico: uma caneta esferográfica e uma pessoa alfabetizada resolvem a situação.

O site ainda traz um FAQ bem completo. Vamos ver algumas perguntas para não restar dúvidas:

Pergunta: Ele é à prova d'água?
Resposta: Não, então não coloque na lavadora de pratos.

P: Esse case é inflamável?
R: Se você colocar fogo nele, ele é.

P: Eu posso usar esse case para esquentar minha pizza congelada?
R: Nós não vemos motivos para não usar, porém não garantimos a qualidade do sabor.

P: Isto tem garantia?
R: Não, ele é feito de papelão, oras.

P: Por acaso ele vem com alguma proteção para a tela?
R: Não, estamos na recessão!

P: O produto irá riscar meu iPhone?
R: Não, ele é feito de papelão, não de pedras!


E quanto você pagaria por isso? Menos de um dólar? Então peça já o seu. O iPhone Recession Case custa 99 centavos de dólar. E se você tiver mais uma coleção de amigos na mesma situação (leia-se pé rapado com iPhone no bolso), dá pra fazer um pacotão de 10 cases por 7,99 dólares. Que mamata!

Fonte: Gadgets Info

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Pior que é sério...

sábado, 12 de setembro de 2009

Ouvido masculino

Muitas vezes se ouve dizer que as mulheres falam demais... Mas não tem problema, porque o ouvido masculino (seletivo) escuta somente o que interessa...

O que a mulher diz:
- Esse lugar está uma bagunça, amor!
Você e eu precisamos limpar isto.
Suas coisas estão jogadas no chão
e você vai ficar sem roupas
pra usar se não lavá-las agora mesmo.


O que o homem escuta:

··... Blah, blah, blah, blah, AMOR,
blah, blah, blah, blah, VOCÊ E EU,
blah, blah, blah, blah, NO CHÃO,
blah, blah, blah, blah, SEM ROUPAS,
blah, blah, blah, blah, AGORA MESMO.


Percebem a diferença? :)



Ei, isso não é meu! É do Carlos Drummond de Andrade! Reclamem com ele!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

"Rezo para que nunca se acabem os dragões do mundo. Digo isso com toda a sinceridade, embora tenha tomado parte na morte de uma das grandes serpentes. Pois o dragão é o inimigo quintessencial, o maior dos adversários, o epítome inconquistável da devastação. O dragão, acima de todas as outras criaturas — mesmo dos demônios e diabos —, evoca imagens de esplendor sombrio, da grande fera enrodilhada e adormecida sobre o maior dos tesouros. São o teste supremo do herói e o medo supremo da criança. São mais velhos que os elfos e mais afeitos à terra que os anões. Os grandes dragões representam a besta sobrenatural, o elemento fundamental da besta, aquela parte mais sombria de nossa imaginação.

Os magos não lhes conhecem as origens, apesar de acreditarem que um grande mago, um deus dos magos, deve ter desempenhado algum papel na criação dessas feras. Os elfos, com suas longas fábulas que explicam a criação de cada aspecto do mundo, têm muitas histórias antigas sobre as origens dos dragões, mas admitem, reservadamente, que não fazem realmente a menor idéia de como os dragões vieram a existir.

Minha própria crença é, de longe, a mais simples e, contudo, a mais complicada. Acredito que os dragões apareceram no mundo imediatamente após a criação da primeira raça pensante. Não dou crédito a nenhum deus ou mago por essa criação, e sim a mais básica imaginação — urdida a partir de medos invisíveis — desses primeiros mortais racionais.

Criamos os dragões como criamos os deuses, porque precisamos deles; porque, em algum lugar no fundo de nossos corações, reconhecemos que um mundo sem dragões é um mundo no qual não vale a pena viver.

Há tantas pessoas na terra que querem uma resposta, uma resposta definitiva; para tudo na vida e mesmo para tudo o que possa haver depois da vida. Estudam e testam, e porque esses poucos encontram as respostas para algumas perguntas simples, supõem que deve haver respostas para todas as perguntas. Como era o mundo antes de existirem as pessoas? Será que nada existia a não ser trevas antes do sol e das estrelas? Será que existia alguma coisa? O que éramos nós, cada um de nós, antes de nascermos? E o que — o mais importante de tudo — seremos após morrermos?

Por compaixão, espero que esses questionadores nunca encontrem o que procuram.

Um autoproclamado profeta se apresentou em Dez-Burgos negando a possibilidade de uma pós-vida, alegando que as pessoas que morreram e foram ressuscitadas pelos clérigos na verdade jamais haviam morrido e que suas alegações sobre experiências além-túmulo eram um truque elaborado de seus próprios corações, um ardil para facilitar o caminho em direção ao nada. Pois isso é tudo o que havia, dizia ele, um vazio, um nada.

Jamais em minha vida ouvi falar de alguém que implorasse tão desesperadamente para que provassem que ele estava errado.

Pois o que nos restará se não sobrar nenhum mistério? Que esperança poderemos encontrar se soubermos todas as respostas?

O que é isso dentro de nós, então, que quer negar tão desesperadamente a magia e desvendar o mistério? Medo, eu presumo, baseado nas muitas incertezas da vida e na incerteza maior ainda da morte. Ponha esses medos de lado, digo eu, e viva livre deles, pois, se dermos apenas um passo para trás e observarmos a verdade do mundo, descobriremos que, de fato, há magia ao nosso redor, inexplicável por meio de números e fórmulas. O que é, se não mágica, a paixão evocada pelo discurso arrebatador do comandante antes da batalha desesperada? O que é, se não mágica, a paz que uma criança encontra nos braços da mãe? O que é o amor, se não mágica?

Não, eu não gostaria de viver num mundo sem dragões, assim como não gostaria de viver num mundo sem magia, pois esse é um mundo sem mistério e um mundo sem fé.

E esse, temo eu, seria o truque mais cruel de todos para qualquer ser consciente e racional."

Drizzt Do'Urden
in Rios de Prata